A Nossa História

O movimento Também somos portugueses nasceu em 2015 em Londres, a partir de um grupo de portugueses do grupo Migrantes Unidos, que tentavam motivar os seus compatriotas a votar para o Parlamento Europeu e para as autarquias inglesas. Rapidamente detetaram inúmeros obstáculos ao voto dos emigrantes portugueses, e, com outras associações e membros da comunidade portuguesa no Reino Unido, iniciaram a petição “Também somos portugueses”. Esta petição recolheu milhares de assinaturasem todo o mundo, e foi entregue a 23 de janeiro de 2017 na Assembleia da República. Em 2018 deu origem à lei que permitiu o recensemento automático do portugueses no estrangeiro. O número de emigrantes portugueses com direito a voto passou de cerca de 300 mill para mais de 1 milhão e meio , e o número de votantes cresceu de cerca de 30 mil para cerca de 270 mil.

Agora formalmente uma associação, a TSP – Também somos portugueses – Associação Cívica, continuamos a lutar pela simplificação do voto dos portugueses no estrangeiro. Defendemos a harmonização do voto em todas as eleições, incluindo o voto presencial, o voto postal e o voto digital, também chamado voto online ou voto eletrónico remoto. Publicámos relatórios sobre as eleições legislativas de 2019 e 2022, que já deram origem a alterações de procedimentos eleitorais por parte da Administração Eleitoral, como a melhoria dos envelopes e a criação do portal euEleitor.

Estamos também a trabalhar pela modernização dos serviços públicos utilizados  pelos portugueses no estrangeiro, com colaboração ativa com a Agência de Modernização Administrativa, e uma campanha em curso pela ativação da Chave Móvel Digital e atualização das moradas.

Entrega da petição Também somos portugueses a Jorge Lacão, Vice-Presidente da Assembleia da República. Na foto, Paulo Costa, Lia Matos, e António Cunha, do movimento Também somos portugueses, e Flávio Martins, Presidente do Conselho das Comunidades Portuguesas