Na sequência das eleições de 2019 e 2022 para a Assembleia da República, a associação TSP – Também somos portugueses elaborou Relatórios sobre as eleições, que entregou e discutiu com os partidos políticos representados na Assembleia da República, Comissão Nacional de Eleições, Administração Eleitoral, Agência de Modernização Administrativa e Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas.
Esses relatórios contêm a identificações dos problemas encontrados, e as recomendações da TSP para os corrigirem. Várias dessas recomendações já foram implementadas:
Também na sequência das eleições para a Assembleia da República efectuámos um inquérito sobre as mesmas junto dos portugueses no estrangeiro.
As principais conclusões do inquérito foram as seguintes:
44 % dos inquiridos declarou não ter conseguido votar.
90 % dos inquiridos que conseguiram votar fê-lo sem quaisquer problemas, ou pelo correio ou nos consulados, mas 3 % tiveram de procurar o boletim de voto no sistema de acompanhamento das cartas, uma das inovações positivas destas eleições, e 2 % foram forçados pelos correios locais a comprar um selo, apesar do porte ser pago.
Dos eleitores que não votaram, 69 % não receberam o boletim de voto (12 % por estarem recenseados em Portugal e 8 % não estarem na sua morada habitual). Os restantes 31 % ou não quiseram votar ou deram outras razões nos comentários.
Quanto ao método de voto preferido, 80 % defendem o voto digital, 40 % o voto presencial nos consulados, e 40 % o voto postal – a escolha não era exclusiva.
66 % dos inquiridos quer o aumento do número de deputados eleitos pela emigração.